quinta-feira, 29 de dezembro de 2005

O OFF DA CRUZADA

OFF TOPIC


DA


CRUZADA DA LUZ


Como todo PBEM parece ter o seu, nada mais justo que a Cruzada da Luz conte com um espaço para se discutir fora do jogo os aspectos extra-contextuais (pero non troppo) da saga.

terça-feira, 20 de dezembro de 2005

Ato III Tomo VI: Os Horrores da montanha


 O grupo estava sentado em prontidão... demorou alguns minutos.


(*) Estou de volta... - fala a voz inconfundível do Rei de Terra. - Podem me ouvir?


- (**)Pensei que o senhor fosse incapaz de se comunicar conosco enquanto dentro da caverna.


(*) Um dos dons de Melekashiro é se dividir... e agora EU posso dividir minha consciência. Estaremos "ocupados" a partir da divisão do caminho. Mas se seguirem-nos e na bifurcação tomarem o caminho oeste, terão uma surpresa.


(**)E o Time da Luz?


(*)É o mais curioso dentre todos. Aceitam crimes e vinganças... Embora Asuka-chan prepara para confrontar os réus confessos. E muitos demônios emergem com sequer uma menção genérica... bastando apenas ler a alma do mais propício a fornecer matéria-prima para a discórdia. Nem precisei mais que isso.


(**)Perdoe-me... mas o senhor disse "Ler a alma"?


(*)Outros possuem mesmo objetivo que eu, professor... mas os tolos buscam acumular conhecimento temporal e magias brutas. Eu sei qual a VERDADEIRA fonte do poder. E em breve, assim que triunfarmos a Guerra Elemental, entrarei nos salões do saber da oniciência como um igual!





 Atenção... - fala Therak. - Setas de pressão...


 Vilo se aproxima chamado por Therak.


- Eu diria que é meio arcáico... - fala Vilo. - Deve ter uns cem anos... mas pode ser...


 Vilo não termina a frase. A mera respiração dele rompe o dispositivo, e um som mecânico é ouvido... e agulhas enferrujadas correm por sulcas empoerados tão velhos que sequer saem da boca do disparo.


- Putz... - ri Vilo, enxugando o suor. - Essa peste deve ter uns cem anos...


- Tá perdendo o toque, nanico? - provoca Del.


- Essa armadilha deve ter uns duzentos anos. Sem uso nem manutenção, armadilhas de precisão acabam ficando inúteis.


- O monstro é uma consciência sem corpo... - pondera Thiago. - Então... não precisaria se preocupar com esta passagem.


- E o tesouro do monstro... - fala Chan. - Estava numa câmera anterior... é a única indicação de que outras criaturas usaram esta caverna antes além do demônio. ninguém deve ter chegado até aqui desde a instalação desses dispositivos.


(*)Vocês falam como se quisessem proteger essa criatura, e não destrui-la. - resmunga o Rei de Terra. - talvez eu devesse seguir os pensamentos constantes de Cymasi e ... Alista-la.


- Se Spaniel estivesse aqui ia dar a palestra sobre "chance de redenção"... - fala Thiago. - Mas basicamente, tenha em mente que não destruímos gratuitamente criaturas. Damos a chance a elas.


(*)- Mesmo sendo um escravagista que por séculos patrocina guerra entre Youkais e humanos? um genocida que almeja cruzar livremente a barreira de abys? Quero saber se quando encontrarem um vampiro vocês encravam uma estaca no seu coração ou sugerem uma mudança de dieta...


- Escolhe bem as palavras, Majestade. - comenta Therak. - Agora a pouco nos provocou com revelações... e agora...


(*)- Quanto às revelações, se lhes deixam inconfortáveis, mais do que todos entendo os segredos de Dex e Vilo. Eles não tem sequer a pretensão de viver à altura de vocês. Vilo até que sofre remorso e é capaz de atos altruistas... e quanto ao crime de Dex, que tanto inquieta Srta. Chan, foi um ato de vingança motivada, em solo Wenhajin. As leis taliônicas de Wen-ha justificam matar para compensar uma perca. Você reconhece Dex como um ser inteligente e responsável, Milady?


 Chan fas silêncio e encara o felítrius.


- Se não pensasse assim, não permitiria que acompanhassem nossa jornada. - fala a pena-de-bronze.


- (*)Então, acredite em minha palavra: nesse aspecto ele é inocente.


- Eh... estou confuso... - resmunga Del. - Você acabou de apaziguar nossa turpe?


- "Galera... agá... tá me ouvindo?" - fala a inconfundível voz de vilo na mente de Armageddom, de dá o alerta.


 Vilo, que havia ha pouco voltado para sua posição na retaguarda ha poucoentrava em contato com Armageddom.


- "tem alguma coisa aqui... passou por mim e ignorou, e ... Tá quase nos seus calcanhares".


- Não vejo nada... - fala Thiago. - Therak?


- Negativo...


- Tem algo errado aqui... - rosna Dex. - Só não sei o que é... eu só ... sinto.


-(*) que tal ser mais específico, senhor Vilo?


- "Mais que 'nos calcanhares' eu não posso..."


- SUBSOLO! - grita Cymasi.


 Galhos e espinhos emergem com ventosas dentilhadas por toda a extenção de um caule que fazia vezes de tentáculos...



(*)- é só um horror menor. Poupem-se para o verdadeiro mal.





- Quem ele pensa que somos? - protesta a jovem assistente. - Saqueadores?


- O que você tem contra saqueadores, irmãzinha? - ri outro membro, que separava gemas e jóias de largas moedas antigas de ouro e prata.


- São da dinastia Lee! - fala outra peça, removendo um pesado elmo para enxergar melhor. - Mestre... foi quando Wen-ha tentou se incluir no comércio mundial! são raridades...


- E porque acha que eu tenho qualquer interesse nesse lixo, vermesinho? - protesta aquele que liderava o destacamento. - Procure algo que possa trabalhar, e você aí colha sua matéria prima.


- Vejo que não compartilha o fascínio com metais nobres, senhor. - interrompe o homem alado de vestes límpidas. - Quando a paz vier, devo mostrar o castelo de meus pais. Aquilo sim é uma visão.


- Hump... - rosna um anão cinzento que mordia rudemente uma moeda verificando sua legitimidade. - Você fala como se fosse filho da Daos, môço!


- De Daos não... de Mithos.


 Todos param com um rosnado raivoso.


- Seu cãozinho encontrou algo, anão! - fala a jovem. - Será que são eles?


- O Rei é um gênio infalível. - contesta o alado. - Só nos mandaria aqui se tivesse certeza que nem aquele ... Therak... poderia nos ouvir.


- Mesmo assim sejam silenciosos. - protesta uma áries usando armadura de madeira e couro. - Aquelas não são a vida de Falena, nem a marca de Gorak. São a vida do solo do inferno... e devem perecer!


- Ahss, Lukhard... - divaga com uma voz de serpente outra mulher... essa alta e coberta por um manto. - Por que sserá que eu tinha tanta sserteza que a antessipassão de nosssa entrada e esste ataque esstão ligadoss? Disperssar defenssoress locaiss ssem demonsstrar aos sservoss de Asssura? *


Duas criaturas similares às que atacam os cruzados na passagem à frente aparecem lentamente na alcova, desenterrando seus corpanzis.


- Duas plantas demoníacas... - bufa com despreso o Bispo do Rei. - Que fossem celestiais, mera vida orgânica não será desafio ao Time de Terra. Esmaguem-nas!






 Os múltiplos tentáculos cobriam completamente a passagem. O corredor estava reduzido de forma que só 3 poderiam atacar por vez. Se flutuassem ou andassem pelo teto, poderiam lutar também. A planta estica seus ramos por 7 metros. Atacantes à distância, se 3 atacarem diretamente, terão uma penalidade em acerto de ataques à distância. Teleportes e manobras que envolva vôo podem ser tentadas.


 Vilo está atraz da criatura, não tendo sido percebido. Mas pondera se dano perfurante seria eficaz contra uma planta.


* A fala dela possui erros crassos de ortografia, propositais para representar uma fala silibante.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2005

Ato III Tomo V: O Demônio de 200.000 almas


O virote de Vilo, rompendo o joelho direito da criatura, basicamente abriu uma seqüência de ataques com força total dos heróis. Dex ainda estava detido pela criatura, mas sua espada alcançava a criatura. A aura de ar realmente desgastava a rocha a cada ataque.


 A magia de Cymasi ainda estava fazendo efeito nas flechas de Del, que não só feriam como atordoavam a criatura cada vez que ar e água explodiam em seu corpanzil. E com a criatura caída de joelhos, os demais atacantes não tiveram problema em golpea-la.


 Veritas chegou a cortar fora a cabeça do monstro, mas ele não cessou por isso.


 Dex é brutalmente castigado por não conseguir suplantar a força da criatura e estava prestes a perder os sentidos... mas não parava de atacar.


 


 Chan se levantava enfim e observava que a luta estava quase vencida... e que Melekashiro(s) apenas contemplavam. Algo estava acontecendo pois o monstro parecia distraído, como se ... conversasse com alguém.


 


- ... Dex...


 


Enfim, a criatura sucumbe. Dex estava nas últimas por ter sido o alvo da fúria do monstro, mas com o orgulho de ter sido seu o último golpe que deu fim à monstruosidade. Cymasi tentava recompor suas energias para curar o felítrius, e Melekashiro se “unia” de volta.


 







(*)Senhores, espero que todos estejam em posição e pacientes, pois em breve perderei momentaneamente o contato.


 


(**) Chegamos mais cedo, senhor. Como nos avisou, sofremos das alucinações, mas fomos capazes de superá-las.


 


- O que foi que o magricela disse, pai?


 


- Shhh! – repreende o Bispo do Rei de Terra. – Silêncio...


 


(*) eu coletei bastante coisa sobre o Time da Luz. Com isso, apenas o time de Trevas possui o elemento de mistério.


 


(**) O seu amigo Mnemogoh não será empecilho? Pelo que soube, ele honra os jovens que o ajudaram no passado...


 


(*) Sua preocupação é válida, professor, mas a fidelidade de Melekashiro para comigo é superior. Eu já a pus à prova.


 


- Mestre... Algo que eu possa ajudar?


 


- Mantenha o resto da corja a uma distância que não me incomodem... E bastará.


 


- Ce não mudou nada, Pai.


 


- Não incomodem o Mestre! – repreende a doce auxiliar. – E então?


 


- Silêncio. – fala o bispo. – A Caverna foi dominada. Vejamos como o Rei de Terra e a Torre jogam no tabuleiro de Luz.


 







 


- Melekão... Eis a caverna... – fala Del. – que tal conversar agora?


 


Melekashiro encara as sólidas paredes com interesse. Parecia ao mesmo tempo ouvir e farejar a rocha.


 


- Mais ... Fundo...


 


- Eu pensei que íamos conversar aqui... – fala Therak , postando-se em seu caminho.


 


- Mais... Fundo! – urra o Mnemogoh.


 


- Creio que devemos exigir uma resposta mais articulada que um mero “mais fundo”. – insiste o construto. – é bem provável que estejamos indo para uma armadilh...


 


- (*) A necessidade de adentrarmos mais na montanha é porque a superfície da montanha é o campo quântico usado pelo regente desta montanha, que pode usar contra nós não só alucinações, colossos de rocha, bem como vasculhar mentes expostas, à qual a minha se inclui se sentarmos e ouvirmos seus chiliques.


 Todos fazem silêncio. A voz parecia ter sido projetada de lugar algum.


 


- Mais... Fundo... – fala Melekashiro, levemente empurrando Therak do caminho e seguindo o corredor escuro.


 


- Rei de Terra, senhoras e senhores. – fala Thiago.


 


- Melekão... – adianta Del após alguns instantes de caminhada. – Quem é esse cara aí?


 


- (*)“Esse cara aí” já pode responder por si, senhor Del. – fala a voz. – Tenho motivos para me ocultar ... E com o histórico de senhor Thiago e Milady Cymasi... Não sei se posso incluí-los no rol das pessoas que me conhecem. Por hora, chamem-me de Rei de Terra.


 


- Você é aquele artefato que eu vi em minha ilusão? – pergunta Cymasi. – porque não me respondeu?


 


- Bem, por dois motivos óbvios àqueles que praticam a Oração dos sábios que eu tentei ensinar: A primeira, iria me expor a seu oponente; a segunda: porque eu não o quis.


 


- Hump! Temos alguém genioso dentre nós...


 


- Não tenho porque ser sensível a seus egos, senhor Armageddon... Entenderia isso se suas faculdades telepáticas estivessem ampliadas ainda. Mas à essa altura, regressaram a seu padrão de potencialidade... Bem como os sentidos de Therak e outros talentos afetados.


 


- Rodando análise... Correto. Sentidos funcionando em seu limite normal.


 


 Therak aproveita para (off)


 


- É uma pena... A ultra-telepatia me foi bastante útil... Como a dica sobre “Kani” ao Pésligeiros.


 


- Peraí... Era você? – espanta-se Vilo.


 


- Apesar da aparente insensividade, gostaríamos que aceitasse nossa gratidão por sua ajuda, Rei de Terra. – fala Chan. – Mas ainda precisamos de um favor... O que sabe sobre o que nos cercam?


 


- Bem, creio que é hora... Estes túneis se estendem um pouco mais antes que nossas atenções sejam precisas.


 


“Creio que a maioria dentre vós ingressou na Nova Ordem da Luz Elemental seguindo as histórias dos bardos intituladas “O Demônio Interior”. Se lembrarem bem, a invasão felgoziana e toda a crise de três anos atrás se deu pelo surgimento de um Demônio, criado com a morte simultânea de seiscentos e sessenta e seis seres inteligentes”.


 


- A Besta de Dher... – sussurra Chan. – Hykaru seria muito útil aqui ...


 


“Nem tanto”. – interrompe o Rei de Pedra. – “Basta apenas o exemplo das crônicas de ‘ODI’. Se uma criatura como aquela emergiu das almas de pouco menos de setecentas vidas ceifadas de uma só vez, imagine o que não pode emergir de Duzentas... Mil... Morte... Simultâneas”.


 


- Mesmo em guerras e execuções há um espaço entre as vidas perdidas. – fala Thiago. – Os únicos eventos capazes de algo desse porte são a Guerra Elemental e o Grande Inverno.


 


- “Há outro, que é uma vergonha que esqueça, Thiago... a razão de vocês terem vindo a Wen-ha”.


 


 Thiago pondera e então lembra.


 


- A Kamiseykuroshi... – urra ele.


 


- “Tatsugatana Noiro impede o Sepukku de Mishato Lee, e como conseqüência Kuori Tatsusama executa, com um único golpe, quase todos os habitantes do sul da ilha-continente de Wen-ha. Energia cármica capaz de gerar trezentas Bestas Infernais”.


 


- Mas mesmo irresponsável, Naron é um deus! – fala Chan. – Um ato dos deuses não daria vida a um demônio!


 


- “Não conscientemente, sacerdotisa Dai ki. E lembre-se que a grande maioria das almas eram Wenhajins... Almas imortais, que já estavam vinculadas aos deuses. Mas o carma e desequilíbrio, de uma população maior que a de muitos reinos, gerou uma criatura. Era um espírito, mas ao contrário das Bestas, não tinha corpo. Possuía grande energia e ódio. Essa força maligna se impregnou em um grande bolsão de energia local para poder preservar sua vida... e vocês pisam no corpo temporário desse oponente”.


 


- O Youkai da montanha... É esse demônio incompleto? – pergunta Cymasi. – E sua essência mesclada à Terra faz com que ele gere os gigantes de rocha... Mas porque ele escravizava humanos e Youkais?


 


- “Com um espaço de Trezentos anos, muita coisa deve ter acontecido.  Mas antes, segundo os sentidos sobrenaturais de meu velho amigo, chegamos à caverna logo abaixo da Fazenda. Melekashiro, por gentileza, traga uma raiz."


 


 O Mnemogoh estica seu corpo até o teto da caverna, e empurra seu braço por uma fresta. Com força fenomenal, ele tritura a rocha ao redor e começa a arrastar uma planta e muita terra por raízes que mais lembrava tubos semi-translúcidos, por onde o líquido rubro corria. Logo, uma das estranhas plantas é arrastada para dentro da caverna.



 


 Therak, com seus sentidos regulares, escaneia com raios x o caule da planta.


 


- Há uma criatura humanóide lá dentro... – fala Therak. – Ainda há temperatura corporal...


 


- “Mas a alma há muito foi sugada, Therak. Verifique a ausência de Sistema Nervoso Central. O Líquido digere neurônios e energia, formando as carnes, que são levados à aldeia para que os escravos humanos processem-na e enviem por tubos similares às raízes dessa planta. Youkais e humanos, por gerações, fornecendo o material que lhes concedia a vida, e servindo de escravos e matéria prima. Seu intento: Criar um corpo”.


 


 Cymasi vira o rosto horrorizado. Era perversão e crueldade inimaginável.


 


- Havia um único Youkai e um único humano... – fala Thiago. – Não deve faltar muito para terminarem tal obra.


 


- Eh... E nós vamos deter esse cara? – resmunga Del. – Parece pesado demais para nós...


 


- “Não que incidentes em que mortais superam demônios com trejeitos de divindades menores sejam inéditos, mas sim... é um desafio ‘pesado demais’. Mas acredito que a chave esteja com um de vocês.”


 


- Explique-se...


 


- “Apesar de Naron ter sido o responsável, ele ignora tal intento. Este bolsão de energia camufla a existência do demônio. Mas se ‘o Ardiloso’ descobri-lo, tentaria ocultar seu erro dos demais deuses. Então, bastaria levar algum dos sentidos de Naron até a Besta. Alguma idéia?”


 


(Espaço para Roleplay)


 


 Mnemogoh para e rosna.


 


- “A partir daqui, há armadilhas”. – fala o rei. – “devemos planejar cada passada agora. Caminhe com cautela, e pondo em prática as técnicas que desenvolvemos, velho amigo.”


 


- Qual é sua relação com o Melekoso, ô escondidinho? – pergunta Dex.


 


- “Somos conhecidos de longa data. Aprendemos respeito mútuo um pelo outro, e, com a oportunidade conferida a nós por Daos, e as experiências de Melekashiro com sua cria, fizemos a aliança”.


 


- Como assim “aliança”?


 


- “Apesar de moderado, vocês perceberam a fonte de meu poder. Sou um gênio estrategista, e conjurador arcano de grandeza 7. Acumulo conhecimentos modéstia à parte invejáveis e ostento dons psíquicos raros neste plano de existência. Para me superarem, precisariam usar da força bruta. Já o Mnemogoh sempre foi um combatente de alto nível, com potencial quase ilimitado, como o seu antigo oponente, o Mnemogoh negro, demonstrou. Mas encantamentos ou uma mente mais sagaz ou manipuladora poderia iludi-lo e suplanta-lo”.


 


- Juntos... Vocês têm força, magia, e inteligência... – fala Thiago.


 


- “Na verdade, o conjunto de nossos talentos somados é mais extenso, mas na prática é isso: Apesar de nossos ‘títulos’, o Conjunto de nossos poderes é a quem batizo de ‘Rei de Terra’ verdadeiramente. Infelizmente vocês terão de ver o resultado da coesão na extremidade oposta de nossas forças”... a não ser que saibam mais sabiamente seguir as regras do jogo. Dentre todas as criaturas envolvidas, acredito que apenas eu conheço exatamente todas as regras.


 


O Mnemogoh para mais uma vez, diante de uma divisão do caminho em quatro corredores.


 


- Armadilha... Armadilha... Oni da Montanha... Tesouro. – rosna Melekashiro apontando a passagem Leste, a nordeste, a norte e a oeste respectivamente.


 


- “Exagero se chamar para mim todos os talentos ligados à mente”. – continua o rei invisível. – “Os Mnemogoh possuem alguns sentidos e instintos surpreendentes. Podem identificar linhagens genéricas de demônios, sentir intenções, e outros mais genéricos. Não surpreendentes como seus dons latentes, senhor Thiago, mas se bem usados... eh, Não se adiante ao tesouro ainda, senhor Pesligeiros”.


 


- Hein? – resmunga Vilo.


 


- “Eu tenho algum interesse no tesouro também. Especialmente ouro bruto e diamantes”.


 


- Então esse é o verdadeiro motivo para sua jornada? – aponta Therak. – O “Vil Metal”?


 


- “Há formas mais seguras e lógicas de conseguir esses tesouros, Therak. Não me subestime”.


 


- Então é isso ou convocar esse demônio para seu time! – aponta Cymasi.


 


- “Oração do Silêncio, Milady... Pensei que eu havia ensinado isso. Se esse fosse meu intento, expor tal conhecimento prematuramente me tornaria seu inimigo. Vocês penaram contra as manifestações de terra há pouco... Quer mesmo enfrentar ao criador daquelas monstruosidades aliadas a mim e Mnemogoh?”.


 


- Mas devemos crer que você é apenas um cara legal? – retruca Thiago. – Tem muitas incoerências na história desse demônio... E se você não...


 


 Thiago não termina a frase. Melekashiro urra como uma fera, ostentando o olhar ameaçador há poucos centímetros dos de Thiago, que assustado salta para traz.


 


- “Sentir motivações.” – interrompe o Rei de Terra. – “Procurem ter ‘pensamentos felizes’ ao tratarem comigo... pois da mesma forma que Melekashiro ignorou meu comando para salvar eu amigo elfo, posso deixar que escape sua fúria. Ele possui devoção ainda maior por minha integridade que para com qualquer de vocês”.


 


- Então, é um impasse de confiança?


 


- “milady Daiki... seu dom da verdade pode funcionar quantas vezes por dia? Uma? Duas?”


 


- Três vezes. – responde Chan. – Procurei desenvolve-la após desapontamentos ao longo da Primeira Cruzada.


 


- “Bom, eis minha proposta: responderei a três perguntas que vocês queiram fazer, desde que não comprometam meu time. Milady Daiki garantirá que eu não estou mentindo. Mas em contrapartida, quero ter direito a três perguntas também... Nas mesmas condições. No meu caso, confiarei que vocês não mentirão... Concordam?”